Para algumas empresas, como refinarias de petróleo, fábricas e outras indústrias, a
aplicação do desenvolvimento sustentável é um pouco mais delicada. Isso acontece
porque nessas ocasiões, a produtividade necessariamente implica em poluição,
uma grande propulsora da chuva ácida. Diante dessa situação, o que fazer?
Como se forma a chuva ácida?
Primeiro precisamos entender o que é a chuva ácida. Trata-se de um fenômeno
atmosférico que ocorre em territórios próximos a vulcões, ou em espaços urbanos e
industrializados. Ela é uma precipitação com elevada acidez, ou seja, a chuva
possui grande concentração de ácidos como o dióxido de enxofre.
A decorrência desse fenômeno está ligada a dois tipos de origens, a natural e a
antrópica.
Pela formação natural, os vulcões são os principais agentes catalisadores da chuva
ácida. Eles lançam gases e compostos de enxofre para a atmosfera. Outros vetores
consideráveis para o fenômeno vêm de processos biológicos do solo, pântanos e
oceanos.
Já a ação antrópica diz respeito a atividades industriais e veículos de transporte,
pela queima de combustíveis fósseis. Quanto maior é o nível de poluição
atmosférica dessas fontes, maior é a probabilidade de incidência da chuva ácida.
Os gases liberados pelas indústrias, a exemplo do enxofre e do dióxido de carbono,
se aglutinam com a água suspensa na atmosfera, tendo como resultado, a formação
química de gases poluentes como o ácido sulfúrico (H2SO4).
Consequências da chuva ácida
A precipitação ácida pode causar danos para os solos, os tornando acidificados. A
contaminação do solo pode alcançar recursos hídricos, como lençóis freáticos, rios
e lagos, o que contamina o curso da água, que por sua vez, em baixo nível de pH,
provoca perda da biodiversidade, dificultando o desenvolvimento da vida aquática.
Outra prejudicada pela chuva ácida é a vegetação. Alguns estudos já indicaram que
a acidez prejudica o desenvolvimento das plantas, fazendo com que apresentem
lentidão em seu crescimento. A superfície das folhas é rompida – o que ocasiona
empobrecimento nutricional e faz com que a vegetação se torne mais suscetível a
doenças e pragas. Além disso, as raízes também crescem com mais devagar,
dificultando o transporte de nutrientes.
Os humanos também são afetados diretamente. O acúmulo desses gases
disponíveis na atmosfera, torna o organismo humano mais suscetível ao contato
pela respiração, propiciando o desenvolvimento de doenças respiratórias.
Como reduzir os danos da emissão de gases poluentes em uma
empresa?
1. Medir as emissões de gases de efeito estufa
Realizando um diagnóstico interno, é possível verificar o volume total e a evolução
das emissões e os principais gases emitidos pela empresa.
2. Avaliar os riscos
é preciso reconhecer as ameaças previstas pelo código legislativo que o negócio pode sofrer com a alta exposição dos gases poluentes”. Acredito que dessa forma fique melhor: “é preciso reconhecer as ameaças, previstas pelo código legislativo, que a empresa pode sofrer com a alta exposição dos gases poluentes. Riscos financeiros, físicos e
de imagem também devem ser calculados e evitados. Assim, será mais fácil realizar
a prevenção de maneira apropriada, conforme o setor do negócio.
3. Definir ações e estabelecer metas
Partindo do mapeamento da capacidade técnica e financeira da empresa, e
dependendo do seu setor de atuação, as empresas podem escolher fazer
investimentos em novas fontes de energia renovável, ou estabelecer metas de
redução de emissões coerentes com o potencial de redução e recursos que está
disposta a alocar.
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