As primeiras manchas negras no litoral nordestino foram vistas em 30 de agosto na cidade de Conde, no litoral Sul da Paraíba. A substância se expandiu por todos os estados da Região Nordeste, já atingindo praias de 92 municípios. A tragédia ambiental já é considerada por muitos especialistas como o maior desastre marítimo da história do Brasil. Quando ocorre derramamento de petróleo, o principal prejudicado é o meio ambiente, pois, além de poluir a água, ele ainda traz prejuízos a todos os animais e plantas que ali vivem. O tamanho do prejuízo no nordeste ainda é imensurável, mas o campo científico da biologia, especificamente a ecologia, nos permite identificar prováveis danos à vida marinha. Peixes e recifes correm risco de vida, o que prejudica a biodiversidade do ecossistema.
A explicação científica para o fenômeno
A principal explicação para o fenômeno negativo é a quebra de um ciclo natural. Produtos petrolíferos não se dissolvem na água e também são menos densos, formando uma película escura na superfície da água que se transforma em manchas de petróleo (marés negras) e se espalham rapidamente pelo mar. Essas manchas bloqueiam a luminosidade que penetra o oceano, diminuindo qualquer troca gasosa que precisa ser realizada ali. Outra explicação é o contato físico dos organismos com a substância, que pode intoxicar, ou prejudicar a vida da vítima. Os peixes, quando entram em contato com o petróleo, morrem por asfixia, pois o óleo se fixa em suas brânquias, impedindo que eles façam trocas gasosas com o ambiente. O óleo portanto, é responsável por impedir que o fitoplâncton realize fotossíntese. Como o fitoplâncton é alimento para o zooplâncton, este também é atingido. Desse modo, toda a cadeia alimentar do ecossistema fica comprometida. As consequências para a fauna e a flora marinhas também podem prejudicar o modo de vida de espécies de aves marinhas. Os espaços litorâneos que sofrem um derrame de produtos petrolíferos geralmente ficam estéreis por vários anos. Depois de um ano ambientalmente desfavorável para as vidas marinhas em decorrência da elevação da temperatura do mar, o desastre no nordeste é mais um fator de risco para os ecossistemas locais. Segundo reportagem do O Globo, duas espécies de corais da região estão ameaçadas.
O derramamento de óleo no nordeste poderia ter sido evitado?
Ainda não se sabe ao certo a origem do desastre, tampouco se a causa foi acidental ou proposital. Algumas informações sobre o trâmite das investigações sobre o caso estão em sigilo, no entanto, foi identificada a possibilidade de o derramamento ter ocorrido durante uma transferência entre navios, como publicado em reportagem do Correio Braziliense. Caso se confirme a hipótese, a resposta para a pergunta é sim. Existem padrões de segurança, e um código legislativo (Lei No 9.996) que juntos, se cumpridos à risca, previnem em quase 100% as chances de ocorrer quaisquer acidentes como esse. É para prevenir acidentes como este, que em muitas empresas, a melhor alternativa é contratação de um serviço de gestão ambiental. A expertise de uma empresa que é especialista em meio ambiente é a solução mais segura, que previne agressões ao meio ambiente e o recebimento de multas do Ibama.
A Contecom Ambiental apoia todos os cuidados que envolvem o meio ambiente. É conservando o presente que se constrói o futuro.
Comments